Apresentar resultados concretos é a forma mais convincente de mostrar o valor da tecnologia. Neste artigo, reunimos dois exemplos validados: um estudo científico sobre sementes de soja e um case de campo com milho utilizando tecnologia Cool seed. Ambos demonstram como o resfriamento pós-colheita é capaz de reduzir perdas invisíveis e preservar valor real.
Além dos dados, explicamos também a lógica técnica por trás do controle térmico e sua relação direta com vigor, germinação e desempenho comercial.
Case 1: Sementes de soja – Vigor preservado por mais de 7 meses
Um estudo publicado na Journal of Seed Science (2017) avaliou a qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas por 225 dias, com e sem resfriamento dinâmico:
• Sementes mantidas a 13 °C preservaram vigor e germinação com alto desempenho.
• Temperaturas acima de 17 °C aceleraram a perda de qualidade.
• A diferença foi significativa: lotes resfriados mantiveram sua viabilidade comercial, enquanto os demais foram comprometidos.
Estudos complementares mostraram que em armazenamento refrigerado a aproximadamente 10 °C com baixa umidade relativa, a germinação se manteve acima de 92% por até 20 meses, enquanto em condições convencionais ela caiu para níveis críticos (ResearchGate, 2015).
Por que isso acontece?
Após a colheita, as sementes continuam metabolicamente ativas. Em temperaturas elevadas, ocorre:
• Aceleração da respiração celular
• Formação de radicais livres
• Aumento da taxa de deterioração natural
Esses processos comprometem enzimas e estruturas celulares, afetando diretamente a germinação e o vigor. Manter a massa de sementes em temperatura ideal (entre 10 °C e 15 °C) reduz esses efeitos, prolongando a vida útil e a performance agronômica.
Impacto econômico
Em um lote de 1.000 t de sementes de soja a R$ 140/sc:
• 1% de perda de vigor representa mais de R$ 28.000 em semente potencialmente descartada ou desclassificada.
• Manter esse vigor pode significar acesso a mercados premium, com preços superiores.
Esse estudo valida o papel do resfriamento na conservação do valor técnico da semente, indo além do peso: protege o vigor, que é o verdadeiro ativo de quem multiplica soja.
Case 2: Milho – Redução de perdas invisíveis com Cool seed
Em uma unidade armazenadora equipada com o modelo GCH 40 da Cool seed, voltado ao resfriamento de sementes de milho:
• Volume armazenado: 1.200 toneladas
• Perdas físicas e fisiológicas sem resfriamento: ~6%
• Perdas com resfriamento: ~1,5%
• Resultado: recuperação de 54 toneladas, equivalentes a mais de mil sacas de sementes de alto valor
Fonte: dados técnicos internos da Cool seed (2024)
Sobre o equipamento
O GCH 40 possui:
• Vazão de ar controlada
• Sistema de automação que ajusta temperatura e umidade relativa
• Capacidade de operar de forma contínua sem exigir câmaras frias
Essas características permitem adaptar a operação ao perfil da massa de grãos, ajustando o ponto de orvalho e garantindo conservação uniforme.
Ganhos econômicos e comerciais
Considerando preço médio de R$ 120/sc:
• 54 t = 1.080 sc = R$ 129.600 preservados
• Redução na necessidade de defensivos = economia estimada de R$ 6.000 a R$ 10.000 por safra
• Melhoria na classificação → maior preço por lote
Além da economia direta, houve melhoria no padrão de qualidade, o que permitiu acesso a mercados premium e contratos com especificação técnica rigorosa.
Lições aprendidas
• Temperatura é fator crítico na manutenção do vigor em sementes
• Perdas invisíveis têm impacto financeiro direto, mas muitas vezes não são percebidas
• Tecnologia de resfriamento é um diferencial competitivo, não um custo
• Cool seed entrega resultados práticos, tanto no campo científico quanto no operacional
• Armazenar não é o mesmo que conservar: resfriar é preservar valor
Visão de mercado
O mercado de sementes está cada vez mais exigente. Cooperativas, multiplicadores e produtores precisam garantir germinação acima de 90% em análises oficiais.
Tecnologias como os resfriadores GCH e PCS da Cool seed permitem atingir e manter esse padrão, agregando valor ao produto e posicionando melhor o lote na comercialização. Além disso, o controle térmico é cada vez mais valorizado em processos de certificação e auditorias de qualidade.
Conclusão
Enquanto muitos ainda focam apenas em armazenar, os produtores e empresas que investem em resfriamento colhem os resultados: mais qualidade, menos perdas, maior retorno.
Esses dois casos demonstram que tecnologia bem aplicada é aquela que protege a produção, o potencial e o lucro. E é isso que a Cool seed entrega.
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Fontes:
• Journal of Seed Science, 2017: “Qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas com diferentes condições térmicas”. https://www.scielo.br/j/jss/a/ttvTnshLVDzxvybxBSvn9Mg/?lang=en
• ResearchGate, 2015: “Effects of Storage Temperature and Relative Humidity on Viability and Vigor of Treated Soybean Seeds”
• Cool seed: Dados de campo, modelo GCH 40, 2024