Cases de sucesso: como o resfriamento pós-colheita reduziu perdas e elevou o padrão de comercialização

Apresentar resultados concretos é a forma mais convincente de mostrar o valor da tecnologia. Neste artigo, reunimos dois exemplos validados: um estudo científico sobre sementes de soja e um case de campo com milho utilizando tecnologia Cool seed. Ambos demonstram como o resfriamento pós-colheita é capaz de reduzir perdas invisíveis e preservar valor real. Além […]
5 de agosto de 2025

Apresentar resultados concretos é a forma mais convincente de mostrar o valor da tecnologia. Neste artigo, reunimos dois exemplos validados: um estudo científico sobre sementes de soja e um case de campo com milho utilizando tecnologia Cool seed. Ambos demonstram como o resfriamento pós-colheita é capaz de reduzir perdas invisíveis e preservar valor real.

Além dos dados, explicamos também a lógica técnica por trás do controle térmico e sua relação direta com vigor, germinação e desempenho comercial.

Case 1: Sementes de soja – Vigor preservado por mais de 7 meses

Um estudo publicado na Journal of Seed Science (2017) avaliou a qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas por 225 dias, com e sem resfriamento dinâmico:

• Sementes mantidas a 13 °C preservaram vigor e germinação com alto desempenho.

• Temperaturas acima de 17 °C aceleraram a perda de qualidade.

• A diferença foi significativa: lotes resfriados mantiveram sua viabilidade comercial, enquanto os demais foram comprometidos.

Estudos complementares mostraram que em armazenamento refrigerado a aproximadamente 10 °C com baixa umidade relativa, a germinação se manteve acima de 92% por até 20 meses, enquanto em condições convencionais ela caiu para níveis críticos (ResearchGate, 2015).

Por que isso acontece?

Após a colheita, as sementes continuam metabolicamente ativas. Em temperaturas elevadas, ocorre:

• Aceleração da respiração celular

• Formação de radicais livres

• Aumento da taxa de deterioração natural

Esses processos comprometem enzimas e estruturas celulares, afetando diretamente a germinação e o vigor. Manter a massa de sementes em temperatura ideal (entre 10 °C e 15 °C) reduz esses efeitos, prolongando a vida útil e a performance agronômica.

Impacto econômico

Em um lote de 1.000 t de sementes de soja a R$ 140/sc:

• 1% de perda de vigor representa mais de R$ 28.000 em semente potencialmente descartada ou desclassificada.

• Manter esse vigor pode significar acesso a mercados premium, com preços superiores.

Esse estudo valida o papel do resfriamento na conservação do valor técnico da semente, indo além do peso: protege o vigor, que é o verdadeiro ativo de quem multiplica soja.

Case 2: Milho – Redução de perdas invisíveis com Cool seed

Em uma unidade armazenadora equipada com o modelo GCH 40 da Cool seed, voltado ao resfriamento de sementes de milho:

• Volume armazenado: 1.200 toneladas

• Perdas físicas e fisiológicas sem resfriamento: ~6%

• Perdas com resfriamento: ~1,5%

• Resultado: recuperação de 54 toneladas, equivalentes a mais de mil sacas de sementes de alto valor

Fonte: dados técnicos internos da Cool seed (2024)

Sobre o equipamento

O GCH 40 possui:

• Vazão de ar controlada

• Sistema de automação que ajusta temperatura e umidade relativa

• Capacidade de operar de forma contínua sem exigir câmaras frias

Essas características permitem adaptar a operação ao perfil da massa de grãos, ajustando o ponto de orvalho e garantindo conservação uniforme.

Ganhos econômicos e comerciais

Considerando preço médio de R$ 120/sc:

• 54 t = 1.080 sc = R$ 129.600 preservados

• Redução na necessidade de defensivos = economia estimada de R$ 6.000 a R$ 10.000 por safra

• Melhoria na classificação → maior preço por lote

Além da economia direta, houve melhoria no padrão de qualidade, o que permitiu acesso a mercados premium e contratos com especificação técnica rigorosa.

Lições aprendidas

• Temperatura é fator crítico na manutenção do vigor em sementes

• Perdas invisíveis têm impacto financeiro direto, mas muitas vezes não são percebidas

• Tecnologia de resfriamento é um diferencial competitivo, não um custo

• Cool seed entrega resultados práticos, tanto no campo científico quanto no operacional

• Armazenar não é o mesmo que conservar: resfriar é preservar valor

Visão de mercado

O mercado de sementes está cada vez mais exigente. Cooperativas, multiplicadores e produtores precisam garantir germinação acima de 90% em análises oficiais.

Tecnologias como os resfriadores GCH e PCS da Cool seed permitem atingir e manter esse padrão, agregando valor ao produto e posicionando melhor o lote na comercialização. Além disso, o controle térmico é cada vez mais valorizado em processos de certificação e auditorias de qualidade.

Conclusão

Enquanto muitos ainda focam apenas em armazenar, os produtores e empresas que investem em resfriamento colhem os resultados: mais qualidade, menos perdas, maior retorno.

Esses dois casos demonstram que tecnologia bem aplicada é aquela que protege a produção, o potencial e o lucro. E é isso que a Cool seed entrega.

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Fontes:

Journal of Seed Science, 2017: “Qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas com diferentes condições térmicas”. https://www.scielo.br/j/jss/a/ttvTnshLVDzxvybxBSvn9Mg/?lang=en

• ResearchGate, 2015: “Effects of Storage Temperature and Relative Humidity on Viability and Vigor of Treated Soybean Seeds”

• Cool seed: Dados de campo, modelo GCH 40, 2024