Em um mercado cada vez mais exigente, manter a qualidade, segurança e valor nutricional da ração animal é o que diferencia marcas competitivas. E há um ponto crítico no processo de produção que, quando ignorado, compromete todo o trabalho: o resfriamento dos pellets.
Após a peletização ou extrusão, a ração sai dos equipamentos com temperatura elevada (em torno de 80 °C a 90 °C) e com certa umidade residual. Se esses pellets não forem resfriados corretamente, podem sofrer:
Perda de vitaminas e antioxidantes sensíveis ao calor
Desenvolvimento de fungos, bolores e bactérias
Redução da vida útil do produto armazenado
Endurecimento excessivo, dificultando o consumo pelos animais
Ou seja: sem resfriamento, a qualidade vai embora com o vapor.
Por que o resfriamento é essencial?
O processo de resfriamento vai muito além da redução de temperatura. Ele:
Preserva o valor nutricional ao evitar a degradação de componentes sensíveis
Reduz a atividade de água, prevenindo contaminações microbiológicas
Garante estabilidade física dos pellets, mantendo textura, forma e resistência
Prepara o produto para o armazenamento ou ensacamento, evitando condensação e perdas
É um investimento direto na segurança e eficiência do seu negócio.
Tipos de resfriamento e aplicações ideais
Cada tipo de operação demanda uma solução adequada. Veja os principais equipamentos disponíveis no mercado, todos oferecidos pela Cool Seed:
PCS
Ideais para o resfriamento de grãos e pellets em armazéns graneleiros e silos verticais, com capacidade de até 12.000 toneladas.
Benefícios: eficiência energética, fácil instalação, excelente custo-benefício.
GCH e SRF
Projetados para o resfriamento dinâmico durante a linha de beneficiamento ou ensaque.
Destaque: resfriamento rápido e uniforme em fluxo contínuo.
CLM
Equipamento climatizador para manutenção da qualidade fisiológica de sementes ensacadas em armazéns convencionais.
Ideal para ambientes de alta exigência térmica.
CRF30
Câmara refrigerada portátil com alta capacidade (até 40 bags), dispensa obras complexas e oferece controle climático preciso.
Alta eficiência e praticidade para pequenos e médios produtores.
Boas práticas para um resfriamento eficaz
Iniciar o resfriamento imediatamente após o processo térmico
Controlar a espessura da camada (30 a 100 cm) para garantir ventilação uniforme
Monitorar a temperatura de saída (ideal: entre 25 e 30 °C)
Evitar armazenar ou embalar a ração antes que ela esteja totalmente resfriada
Fazer manutenção preventiva e calibrar sensores periodicamente
Resultado: Qualidade Garantida do Início ao Fim
Resfriar bem significa entregar uma ração:
Com nutrientes preservados
Com textura e palatabilidade adequadas
Livre de microrganismos prejudiciais
Pronta para armazenamento sem riscos de perda ou contaminação
Mais do que um processo técnico, o resfriamento é uma etapa estratégica de valorização do seu produto.
Fontes
Bühler Group: Processos de pós-tratamento térmico em ração
Embrapa Suínos e Aves: Boas práticas de fabricação
Journal of Animal Science
Artigos técnicos da Universidade Federal de Viçosa